quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um dia de espera...


Hoje foi um dia daqueles. Passar uma manhã inteira numa clínica esperando para fazer um exame é um dos maiores programas de índio da face da terra. E ainda mais: não ir ao trabalho e ficar na ânsia de saber quais os acontecimentos do dia. Vício de quem trabalha de frente para o computador e quase enlouquece quando não tem um por perto.

Fiquei praticamente dois dias na espera desse exame. Alguns sabem os motivos, mas espero que não será nada de tão grave, apesar da minha fértil imaginação de sempre ficar pensando que o pior vai acontecer. Mas, enfim. Noites mal dormidas e a companhia da televisão durante as madrugadas, enquanto ouvia na rua ao lado de casa, os poucos carros que circulavam pela cidade.

Algumas luzes de apartamentos acesas (acho que 'vampiros' como eu), cada um com seus motivos para deixar de lado o travesseiro e a cama e ficar a noite em claro. A dieta vai por água abaixo. Não sei por qual motivo, a fome ataca neste período. E não há fruta que possa saciar a gula.

O dia amanheceu e posso afirmar que apenas um cochilo de poucas horas foi o suficiente. Já eram 6 da manhã, o celular desperta, hora de tomar meu medicamento (problemas de tireóide atormentam). E aí, começa a jornada. Levantar, banho, vestir, pentear.. A única coisa que não consegui fazer foi me alimentar. Nada descia.

Noivo muda horário do trabalho para me acompanhar. Pois é, ainda não casou, mas tem mesmo que acompanhar. Em um ano, deveremos ouvir do padre aquilo que todos os casais ouvem: 'na alegria e na tristeza, na saúde e na doença'. A gente já começou a colocar isso em prática.

Ele me deixa na porta da clínica. Quando entro, um susto. Pensei que estava num hospital público e que dependia do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas não era. A clínica é particular. Prefiro não citar o nome porque isso pouco importa. Até porque não existe hoje um hospital particular que o atendimento possa ser considerado exemplar.

Ao me dirigir a atendente e dizer o tipo do exame, para pegar uma senha de atendimento, ainda escuto: "vou ver se consigo lhe encaixar". Como??? Eu quase explodi. Um dia antes liguei e afirmaram que não precisava marcar exame, chego no local e escuto uma dessas. Com toda minha calma expliquei que teria que fazer exame, um pedido urgente da médica. E mais, já havia faltado um dia de trabalho. Ela me dá a senha.

Olho para a senha e mais um susto. Meu número: 538. Isso mesmo. Olho para o painel: ainda estavam no 500. Quer dizer, teria que esperar pelo menos 38 pessoas serem chamadas apenas para o protocolo inicial: pegar as autorizações dos planos de saúde para somente depois serem encaminhadas para os exames específicos.

A minha vez chega e isso já haviam se passado quase duas horas desde a minha chegada. Pensei que a saga já tinha acabado, mas percebi que hoje seria um dia de cão. A atendente não consegue pegar a minha autorização. Pelo menos contei com a boa vontade dela, que me encaminhou para a outra recepção e ficar na espera da médica.

A médica atrasou. E foi mais de uma hora. Deveria começar o atendimento às 10h, mas só chegou às 11h10. Mais espera. Ainda contava com nove pessoas que seriam atendidas antes de mim. O que fazer?? Esperar. E o noivo liga: "Já fez??". Coitado, mal sabia o que estava se passando na tal clínica particular.

Ele só pode esperar até as 12h, porque teria que estar no trabalho às 12h30. Quase morro de pena dele, que teve de ir trabalhar sem almoçar. Fiquei me sentindo culpada. Quando ele deixou o local, a médica chama pelo meu nome. Era a minha vez. Olhei no relógio e já eram 12h35. O exame foi rápido. Mas ainda me rendeu um prejuízo. Na hora de tirar o relógio do braço para colocar a bata... puff... o acessório cai no chão. Sinceramente, estava precisando de uma reza. rsrsrsr

Tudo finalizado, hora de ir pra casa. Cheguei morta, acabada. Fiquei imaginando que para as pessoas, como eu, que conseguem pagar um plano de saúde a situação já não é mais tão cômoda, como deve ser para aqueles que dependem dos órgãos públicos. Agradeço a Deus. Apesar da espera na clínica, do estresse, do dia praticamente perdido, tive o atendimento garantido e certeza de que em poucos dias terei o resultado em mãos.

Mas para a maioria da população o que existe são incertezas. O que fazer para mudar isso?? As eleições estão aí. Cada um tem o poder de mudar, votando com consciência.

É isso... Por hoje é só. E basta não é?? rsrsrrs.

Beijocas e xêro no coração de todosss.

Carpe Diem

Anna Cláudia Almeida

sábado, 21 de agosto de 2010

Palavras do coração


O tempo passou e ainda não atualizei o blog. Bem, a correria cotidiana no trabalho, os problemas que sempre aparecem em casa, acabam nos afastando de alguns ideais ou coisas simples, planos que deveriam seguir. Mas estou de volta e espero, sinceramente, que agora para dar uma acelerada no meu Diário de Bordo.

Fiquei pensando qual assunto poderia servir como 'abertura' no meu blog. Poderia aproveitar o gancho da campanha política ou relembrar a tragédia que se abateu em nosso Estado, com as enchentes de junho. Poderia também me indignar com as inúmeras mortes registradas em solo alagoano todos os dias ou ainda trazer em discussão a Lei Ficha Limpa. Porém tive uma idéia melhor.

Meu primeiro post deveria trazer algo de mim. Falar das coisas boas da vida, falar de Amizade. É, essa palavrinha que para muitos pode não significar nada, mas que para mim tem um poder inimaginável. É tão difícil definir o que é ser amigo. São atitudes ou presenças? São palavras ou pensamentos? Na verdade, acho que mais do que se definir, amizade é pra se sentir.

Nos últimos tempos posso dizer que consegui sentir de verdade o que é ter um amigo, ou melhor, uma amiga. Eu não precisaria falar o nome dela. Poderia ser Maria, Joana, Roberta, Isabela, enfim... o nome é o que pouco importaria. Na verdade o que importa mesmo é o que ela significa na minha vida.

Mas vou apresentar esse anjo que Deus colocou no meu caminho. O nome dela: Flávia. As pessoas poderiam se questionar se nos conhecessem: como duas pessoas com características tão diferentes, podem conseguir preservar uma amizade? Eu acho que consigo dar a resposta: Respeito.

É tão incrível porque posso dizer que fazem exatamente cinco meses que a gente não se vê. Eita amizade viu! Ela mora tão perto mas a gente só se comunica por msn. Nunca vi amizade tão virtual. Pois bem, é pra ela que as altas horas da noite enviou as mensagens desesperadas, que acabam a preocupando. É com ela quem consigo ser o que realmente sou. É para ela que consigo ser tão sincera ao extremo de até ser capaz de magoar sem perceber.

E posso dizer que vice e versa. Pois ela tem toda a liberdade de me dizer o que pensa, e mesmo as duras palavras me chegam como um carinho no rosto. Consigo ampara-la apenas com meu sorriso pela web cam. Consigo fazê-la sorrir com piadas, mesmo nos momentos mais tensos da vida. A loucura maior foi tentar ensinar a ela como se prepara um filé a parmegiana pelo msn, para que ele supreendesse o marido num jantar romântico. Só a gente mesmo pra fazer isso, não é amiga.

Enfim, o mais importante em nossa relação não é a presença física, mas a presença de coração. Pois sabemos que mesmo com a 'distância' - que não é tão grande assim - nos gostamos, torcemos uma pela outra, e digo mais, nos fazemos presentes em pensamentos. Isso é o mais importante.

Ah, acho que descobri o que significa a palavra amizade. Mas prefiro guardar essa definição a sete chaves. Deixo que cada um descubra esse sentimento, porque, sinceramente, é o mais sublime que Deus nos presenteou. É dar, sem ter a necessidade de receber nada em troca; é amar sem precisar ser amado; é querer apenas que o outro esteja bem; é torcer pelo sucesso e também sofrer com as derrotas.

Posso dizer que tenho uma A-M-I-G-A (assim mesmo em Caps Lock). Uma amiga pra vida inteira!! Bjs Flavinhaaa e xêro no coração de todos.

Carpe Diem

Anna Cláudia Almeida

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A estreante!

Criar um blog sempre foi uma vontade, mas fazia o que todo brasileiro mais gosta de fazer: deixar para amanhã. Pois bem, o amanhã chegou, virou hoje, virou agora. Blog criado, o momento agora é de colocar mão na massa, ou melhor, dedos no teclado e delirar, viajar, sonhar, com textos que retratem um pouquinho de mim.

Amigos, colegas, conhecidos... todos terão a oportunidade de saber um pouco mais a meu respeito. Vou aproveitar o espaço para me descobrir também, e conto com a ajuda de todos vocês. Um risco grande para alguém que sempre tem medo de arriscar. Mas acho que já está bom disso ter um fim!!!!


Ficar ligada na net é essencial para a minha profissão, só que mais que isso, virou hobby. Acho que não só pra mim, mas para milhões de pessoas no mundo inteiro. Quem consegue viver hoje em dia sem estar ligado a maior rede de comunicação??? Isso não é preciso nem responder.

Experiências no ramo??? Só orkut, fotologs, twitter (ainda aprendendo)... mas um pouco cansada disso. Quero novidade e estou querendo encontrar tudo isso aqui. Espero dividir experiências, descrever as aventuras pessoais e profissionais. Ir ao mundo imaginário e retornar a vida real: tudo isso registrando em palavras!!!!

Blog criado, iniciei minha primeira batalhar: escolher um nome. DIÁRIO DE BORDO! Não sei explicar ao certo, mas foram as primeiras palavras que surgiram na minha mente. Utilizei a internet (como sempre) para pesquisar a definição literal do termo - um instrumento utilizado na navegação para registro dos acontecimentos mais importantes. A expressão pode também ser usada como diário de algo que se faz.

Adorei! Nada melhor que este cantinho para navegar nas palavras, como num mar, sem rumo, sem direção, recebendo o carinho da brisa na minha face. Abrindo os olhos e enxergando a beleza que é a vida e o quanto ela pode ser maravilhosa quando sabemos e compreendemos o verdadeiro significado da palavra viver.

Eis aqui meu Diário de Bordo onde desejo com todo afinco navegar nesse imenso mar de palavras. Já estou adorando tudo isso!!!

Beijocas e xêro no coração de todosss!

Carpe Diem

Anna Cláudia Almeida